Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo de cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades.
Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado.
As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas.