quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ano Novo

Ano Novo, vida nova. 
Tempo de avaliar o que passou, 
para repetir os acertos e corrigir as falhas,
para perdoar e esquecer as mágoas.

É hora de recomeçar. 
Tantas coisas aconteceram e, 
no meio da pressa,
parece que nunca temos tempo para realizar nossos sonhos e projetos.

Mais um ano se passou.
Foi tudo tão rápido.

Você olha para trás e vê sucessos e decepções, tristezas e alegrias, fantasias e realidades.

O peso do ano velho ainda está em seus ombros, em sua vida, em seu coração.

É tempo de parar.
Decrete alguns dias de paz.
Dê férias ao coração. 
Aceite meia hora de silêncio.
Contemple uma flor.
Deixe que sua voz interior grite.

Nosso complexo de onipotência cria a ilusão de que podemos funcionar sempre, sem descanso. O resultado é trágico: estresse, o mal do século.

Pare um minuto.

Reze.

Olhe para o Universo e veja o que existe de bom.

Exercite-se na arte de ser feliz.

Confraternize com todas as pessoas de todo o mundo.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O mundo passa Deus não passa

Nestes dias, mais que nunca, é necessário escolher Deus.
Quem busca as alegrias do mundo vai experimentar como elas passam rápido.
Escolher Deus nestes dias nos trará uma experiencia que permanecerá em nosso coração.
Vivamos este fim de ano junto a Deus.
Será uma festa da qual nunca mais esqueceremos.
A euforia passa, mas a alegria permanece em Deus.

Diácono Hamilton Rodrigues


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quem ama permanece na luz

Não dá para ser cristão de verdade e odiar alguém. E o amor que ilumina a vida e não a vingança e o ódio. Quem não ama está nas trevas. Somos chamados a ser luz em cada ato de amor que praticamos.
Tenhamos passos seguros

Diácono Hamilton Rodrigues



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Reflexão

Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna segundo a promessa de Jesus. A Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes perto da Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após visita dos reis magos. 
A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos Inocentes alegrassem com sua presença a manjedoura do Menino Jesus.

Humberto Pazzanese


sábado, 26 de dezembro de 2015

O perdão de Deus cura o coração e reaviva o amor


Durante a oração do Angelus, o Papa Francisco comemorou a festa do primeiro mártir da Igreja, Santo Estêvão, e recordou o nascimento de Jesus

Da redação, com Rádio Vaticano

Neste sábado, 26, o Papa Francisco rezou a oração do Angelus junto com os fieis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. Em sua alocução, por ocasião da festa do primeiro mártir da Igreja, Santo Estêvão, que vem imediatamente depois da solenidade do Natal, o Santo Padre recordou o nascimento de Jesus.

“Ontem, contemplamos o amor misericordioso de Deus, que se fez carne por nós; hoje, vemos a resposta coerente do discípulo de Jesus [santo Estêvão], que dá a vida. Ontem, nasceu o Salvador na terra; hoje, nasceu a sua testemunha fiel no céu. Ontem como hoje, aparecem as trevas pela rejeição à vida, mas brilha ainda mais forte a luz do amor, que vence o ódio e inaugura um mundo novo”.

O perdão

Depois, o Papa recordou um aspecto particular, narrado nos Atos dos Apóstolos, que aproxima Santo Estêvão ao Senhor: o perdão que concedeu antes de morrer apedrejado. Ao morrer na cruz, Jesus disse: “’Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem’. De modo semelhante, Estêvão dobrou os joelhos e gritou em alta voz: ‘Senhor, não lhes leveis em conta este pecado’”.

E o Papa acrescentou: “Estêvão, portanto, é um mártir, que significa testemunha, porque fez como Jesus; com efeito, é uma verdadeira testemunha de Jesus quem se comporta como ele: quem reza, quem ama, quem doa, mas, sobretudo, quem perdoa; porque o perdão, como diz a própria palavra, é a expressão mais alta da doação”.

Mas, acrescenta o Santo Padre, poderíamos nos perguntar “Para que serve perdoar? É somente uma boa ação ou produz resultados? A resposta pode ser encontrada precisamente no martírio de Estêvão. Entre aqueles, pelos quais ele implorou o perdão, encontrava-se um jovem chamado Saulo, que perseguia a Igreja e procurava destruí-la. Logo depois, Saulo se tornou Paulo, o grande santo, o Apóstolo dos Gentios. Paulo recebeu o perdão de Estêvão e, poderíamos dizer, que ele nasceu da graça de Deus e do perdão de Estêvão”.

Misericórdia Divina

E o Papa observou: “Nós também nascemos do perdão de Deus, não apenas mediante o Batismo, mas todas as vezes que somos perdoados o nosso coração renasce, é regenerado. Todo passo que damos na vida de fé comporta o sinal da misericórdia divina. Podemos amar somente quando somos amados”.

“Antes, porém, temos que receber o perdão de Deus para progredirmos na fé. Nunca devemos nos cansar de pedir o perdão de Deus Pai, que está sempre pronto a perdoar tudo. O seu perdão cura o coração e reaviva o amor. É perdoando que somos perdoados.
Claro, disse o Pontífice, não é fácil perdoar. Seguindo o exemplo e a imitação de Jesus e de Estêvão podemos perdoar a partir da oração, começando do próprio coração, confiando quem nos ofendeu à misericórdia de Deus”, frisou o Papa.

Desta maneira, Francisco afirma que todos se tornam misericordiosos, porque através do perdão se vence o mal, transformando o ódio em amor e, assim, purificando o mundo.
Ao finalizar, o Santo Padre pede: “Que a Virgem Maria, à qual confiamos aqueles que, como Santo Estêvão, sofrem perseguições em nome da fé, possa orientar a nossa oração para receber e conceder o perdão”.

Cumprimento


Após a sua alocução Mariana, o Papa Francisco passou a cumprimentar os numerosos peregrinos presentes na Praça São Pedro. A todos renovou seu desejo de que “a contemplação do Menino Jesus no presépio, ao lado de Maria e José, possa suscitar atitudes de misericórdia e amor nas famílias, nas comunidades paroquiais e religiosas, nos Movimentos e Associações, e em todos os homens de boa vontade”.

Ao se despedir dos fiéis, o Santo Padre agradeceu a todos aqueles que lhe enviaram mensagens de felicitações natalinas de todas as partes do mundo. E a todos, mais uma vez, pediu orações por ele.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

SEMANA DO NATAL


Sabemos que os católicos alimentam a crença de que Jesus veio na condição de filho de Deus, assumindo a forma humana para que pudéssemos crer na salvação. Dessa maneira, o Natal para os católicos é a celebração dessa vinda de Jesus ao mundo terreno, que tanto nos ensinou.

Na Bíblia Sagrada, podemos encontrar uma passagem no Evangelho segundo São Matheus, que descreve o nascimento de Jesus:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo.

E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.

E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.”(MT, 2: 18-25)

Além das tradições de fé na época de Natal, tais como a celebração do Advento,a montagem do Presépio e as missas especiais, os católicos também devem observar que a época de natalina é propícia para meditações e silêncios que o tragam a uma vida nova e plena.

Segundo Papa Bento XVI, o cristão católico deve perceber que a época do Natal é tempo de festejar e celebrar o nascimento do filho único, mas é também a época em que devemos nos silenciar e fortificarmos ainda mais nossa fé.

Acreditar e viver o verdadeiro sentido do Natal talvez seja que falte e todos os cristãos e pagãos atualmente. Mostrar aos filhos que o Natal não é somente época de ganhar presentes e montar árvores e enfeites, para que se celebre é necessário saber o motivo dessa festa e o motivo da festa é o nascimento de Jesus.

Assim, o Natal é uma época em que devemos fortificar nossa fé e admirar a força de Jesus, a coragem de Maria, a lealdade de José e o milagre de Deus.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Deus conta com cada um de nós

Deus conta com cada um de nós, em seu tempo, em sua época, para colaborar com Seu plano salvífico! Se num primeiro momento não entendemos e não compreendemos, submetamo-nos a Deus, porque Ele iluminará o caminho, a forma como nós podemos e devemos caminhar no Seu plano salvador.

José se recolheu e foi para o seu canto, ali que Deus se manifestou a ele dizendo: “Não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20). 

O que o anjo diz a José, ele diz também a cada um de nós. Precisamos receber Maria para receber Jesus, porque Ele veio e vem através dela. Não tenhamos medo!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Felicidade

A felicidade maior está dentro de nós mesmos. 
O que satisfaz o nosso ego, que preenche este espaço chamado felicidade é saber que alguém é feliz só por saber que você existe e se faz presente em todos os momentos de nossa vida. Que seu dia seja repleto de conquistas e vitórias.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sentimento

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Fonte: Madre Teresa de Calcutá

domingo, 13 de dezembro de 2015

Três Conselhos

3-conselhos-paoUm casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
— Querida, vou sair de casa e viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até que tenha condições de voltar e dar-lhe uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo ficarei distante de casa. Só lhe peço uma coisa: Espere-me! Enquanto estiver fora, seja-me fiel, que o serei a você.
Assim sendo, o jovem partiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. Ofereceu-se para trabalhar e foi aceito, mas não sem antes propor o seguinte pacto ao seu empregador:
— Patrão, peço-lhe só uma coisa: Deixe-me trabalhar pelo tempo que quiser e, quando achar que devo ir embora, dispensa-me das minhas obrigações. Não quero receber meu salário. Só lhe peço que o coloque na poupança até o dia em que for embora. Quando sair, recebo meu dinheiro e sigo meu caminho.
Tudo combinado, o jovem trabalhou por vinte anos, sem férias nem descanso. Após esse tempo, chegou para o patrão e cobrou-lhe o contrato feito há vinte anos:
— Quero meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa.
O patrão, então, disse-lhe:
— Tudo bem, fizemos um acordo e vou cumpri-lo, só que, antes, quero fazer-lhe uma proposta: pode escolher entre receber todo o seu dinheiro ou aceitar três conselhos meus e ir embora. Vá para seu quarto, pense durante a noite e depois me responda.
O rapaz pensou durante dois dias. Procurou o patrão e disse-lhe:
— Quero os três conselhos.
O patrão, então, falou-lhe:
— Primeiro: Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar sua vida.
— Segundo: Não seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade poderá ser-lhe mortal.
— Terceiro: Jamais tome decisões em momentos de ódio e de dor. Poderá arrepender-se e ser tarde demais.
Após dar-lhe os três conselhos, o patrão disse-lhe:
— Rapaz, aqui tem três pães, dois para comer durante a viagem e o terceiro para comer com sua esposa, quando chegar a casa.
Assim, o rapaz partiu, deixando a fazenda, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante, que lhe perguntou:
— Para onde vai?
Respondeu-lhe:
— Para um lugar muito distante, que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O viajante aconselhou-o:
— Este caminho é muito longo, conheço um atalho que vai encurtar bastante sua viagem.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho do seu patrão. Então, voltou e seguiu seu caminho. Dias depois, soube que aquilo era uma emboscada.
Após alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada, onde se hospedou. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, rapidamente, sem saber de onde vinham os gritos e do que se tratava. Recordou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, o dono da hospedagem perguntou-lhe se não havia ouvido um grito e ele disse-lhe que sim.
O hospedeiro questionou-lhe:
— Não ficou curioso?
— Não!
O hospedeiro falou-lhe:
— É o único que vai sair vivo daqui, pois sou louco e grito durante a noite. Quando o hóspede sai, eu o mato.
E mostrou-lhe vários cadáveres.
O rapaz seguiu sua longa caminhada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e muitas noites de caminhada, já ao entardecer, viu, entre as árvores, a fumaça saindo da chaminé de sua casinha. Andou um pouco mais e logo notou, entre os arbustos, a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas viu que sua mulher não estava só. Andou mais um pouco e percebeu que havia um homem entre suas pernas, a quem estava acariciando os cabelos.
Ao presenciar aquela cena, seu coração derreteu-se de ódio e amargura e decidiu ir ao encontro dos dois para matá-los sem piedade. Respirou fundo e apressou os passos. Lembrou-se, então, do terceiro conselho. Parou, refletiu e resolveu dormir aquela noite ali mesmo.
No dia seguinte, tomaria uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, pensou:
— Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Voltarei para meu patrão e lhe pedirei que me aceite de volta. Antes, quero dizer à minha mulher que fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando sua esposa apareceu, reconheceu o marido, atirou-se no seu pescoço e abraçou-o afetuosamente. Tentou afastá-la, mas não conseguiu. Com lágrimas nos olhos, disse-lhe:
— Fui-lhe fiel e você me traiu!
Ela, espantada, respondeu-lhe:
— Como?! Não o traí muito pelo contrário. Esperei-o durante esses vinte anos!
Ele perguntou-lhe:
— E aquele homem a quem estava acariciando?
Ela disse-lhe:
— É nosso filho! Quando foi embora, descobri que estava grávida e, hoje, ele está com vinte anos de idade.
Então ele entrou, conheceu seu filho, abraçou-o e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava-lhes o café. Sentaram-se para tomá-lo e comeram o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele abriu o pão. Ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Seu dia

Não estrague o seu dia.
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus…
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua
própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama
de simpatia por você.
Não estrague o seu dia…
Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Celebrando a maternidade



Já vi muitos pais
ficarem amargurados quando
seus filhos deixam a casa,
como se eles fossem tudo,
os únicos a quem os filhos
devessem dedicar a vida;
como se os tivessem aprisionado
em vez de deixar que fossem livres.

Senhor, em vossa misericórdia,
não deixeis que isso aconteça comigo.

Que os meus filhos me ajudem
a ser uma pessoa mais afetuosa
e que, quando eles tiverem partido,
não me sinta abandonada,
rejeitada ou amargurada
porque eles não mais 
necessitam de mim para tudo.

Ajudai-me a aceitar que não posso
amá-los sempre do mesmo modo
que eu gostaria que fosse.
E que eu esteja pronto a dar
esse amor a quem esteja perto de mim
e que precise ser amado.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O caminho

Que o orgulho não nos leve ao erro e a soberba não nos afaste dos caminhos de Deus. 
Que a profunda humildade de Jesus Cristo nos mantenha submissos a Sua vontade!